Ah o amor...
E lendo a postagem anterior, de março... Percebo que nada mudou.
No fim, acho que sou romântica de mais pra a atual sociedade. Por mais que eu negue (e que meus amigos não acreditem) eu tenho um coração... E dos molengas. Sim, muito molenga. Daquele se sofre com o final de uma comédia romântica, do que tem medo do trovão, que se enche de felicidade com um “bom dia” e sente-se extremamente satisfeito com um “estou pensando em você”. Ainda sou daquelas que gosta de receber flores, que escuta músicas românticas achando que foram feitas para me descrever ou pior, que um dia alguém ainda irá dedica-las a mim. Ainda sou do tipo que dá valor aos pequenos detalhes, a um beijo na testa, um puxar de cadeira ou abrir de porta. Sou daquelas que gosta de lembrar datas felizes, que tem o sonho de comemorar todas as bodas existentes (desde a de papel até quem sabe, a de prata). E tudo isso parece uma ideia idiota... Eu sei. Por mais que já tenha uma certa idade (cof cof), não consigo banalizar o sexo. O corpo é meu, pago minhas contas, não devo satisfação a ninguém, mas... Mas nunca será apenas sexo. Para mim é mais do que uma troca de fluidos e prazer, é uma verdadeira troca de sensações e sentimentos. Nossa, repito isso e me sinto antiquada. Mas não me importa, no fim eu já sei que sou romântica de mais pra essa sociedade. Não, eu não quero um príncipe encantado nem um “viveram felizes para sempre...” eu espero apenas ser feliz enquanto durar e fico naquela esperança de que dure muito. As vezes começo a acreditar que até isso, é querer de mais hoje em dia.
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