[ CRÍTICA ] Eu Sou Mais Eu


Ficha Técnica:
Título Original: Eu Sou Mais Eu
Ano: 2019
Direção: Pedro Amorim
Duração: 1h38min
Indicação: 12 anos
Nacionalidade: BR
Gênero: Comédia
Nota pro filme: 7.5
Nota pro enredo: 7.0

Aquele filmezinho clichê que a gente gosta! É assim que eu resumo esse filme. Tem tudo que um bom filme de viagem no tempo tem: o susto da descoberta da viagem no tempo, as mudanças que a "vítima" vai fazendo, as coisas ruins que acontecem e o ápice bad vibes, a aceitação e a transformação. Já deixo aqui o spoiler de que tem final feliz, porque é disso que eu gosto!
Sinopse: Camila Mendes (Kéfera Buchmann) é uma popstar arrogante, que busca o sucesso a todo custo. Prestes a lançar uma nova música, ela é surpreendida em casa pela visita de sua fã número 1 (Estrela Straus), que insiste em tirar uma selfie com ela. O que Camila não esperava era que tal situação a levasse de volta à adolescência, quando sofria bullying de praticamente todos no colégio. Seu único amigo é Cabeça (João Côrtes), que tenta ajudá-la a encontrar seu verdadeiro eu, já que só assim conseguirá voltar à sua realidade.
 Não é novidade que eu odiava a Kéfera, não via graça nos vídeos dela, até que um dia me apaixonei pela guria doida dos lábios carnudos desbocados. Com fortes posicionamentos a YouTuber vem conquistando espaço no cinema e nas novelas. No seu quarto filme ela interpreta Camila Mendes, cantora famosa, antipática e solitária.

Depois de fazer o que sempre fazia: tratar mal alguém, dessa vez uma fã (tudo bem que era uma fã doidaça, mas mesmo assim), ela é transportada para 2004, época do seu caos adolescente e do grande marco que a fez se tornar a pessoa amarga que era nos dias atuais.

No meio disso tudo ela procura resolver a charada para conseguir voltar aos dias de glória e a sua vida "incrível". Claro que nada daria certo tão fácil e a personagem continua se perdendo e se perdendo até aquele momento em que a ficha cai, ela entende e tudo acaba num final feliz.

O enredo aborda um tema cada vez mais recorrente: o bullying. Apesar de ser um tema batido ele vem com leveza e momentos de comédia pontuais, sem tirar o drama do momento. O filme ainda traz a importância da família e dos amigos de verdade.

Giovanna Lancellotti e João Côrtez são os companheiros principais de cena da Kéfera e ajudam nas partes engraçadas e dramáticas. É bom acompanhar a evolução dos personagens e as caras e bocas deles são impagáveis! Nomes de peso como Arthur Kohl e Flavia Garrafa (Décio, avô da Camila e Selma, mãe da Camila) são os responsáveis pelas cenas mais dramáticas e os diálogos mais profundos.

A trilha sonora foi o ponto alto do filme pra mim, com toques de nostalgia músicas de Rouge, Raimundos, Mamonas Assassinas e Pitty fazem a gente cantar junto, balançar o pézinho e rebolar na cadeira... Essa última parte deve ter sido só eu, mas o que importa é o que vale.

O filme estréia no dia 24 de Janeiro e se você gosta do gênero, vale a pena!

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