Ter depressão e ansiedade é como viver numa montanha-russa. Você já acorda sentindo a ansiedade bater nas alturas com as possibilidades e responsabilidades do dia. Então começa a subida. O frio na barriga, o nervoso, a antecipação. A preocupação com tudo o que planejou fazer. E se não conseguir fazer? E se atrasar algo? O tempo tá passando. Não já deveria ter saído da cama? Ficar de pé e conseguir realizar uma pequena atividade é aquele segundo onde o carrinho fica parado lá em cima. Aquele breve instante em que você pensa que está tudo ok. A descida é forte. Te puxa pra trás e te faz pensar nas horas que foram perdidas tentando planejar as próximas horas e nas coisas que não fez ontem e que deixou de lado e as pessoas que precisa falar e os problemas que precisam resolver além dos que já estão acumulados lá no canto da mente e ufa. Mais um momento de lucidez e calmaria enquanto o carrinho percorre um trecho plano. Algumas curvas aqui e ali, mas hey... Está tudo melhor agora, certo? Ou...
Uma das coisas mais difíceis da vida é lidar com "a hora certa". Entender e aceitar o fato de que tudo vai acontecer na hora que tem que acontecer e não importa o que você faça. Você pode tentar acelerar as coisas dá forma que der e ainda assim não funcionar. Como também pode deixar pra lá e tudo simplesmente acontecer. Existe o momento certo e a hora certa pra tudo. Como saber qual é essa hora certa? Como saber que ela chegou? E como lidar com o fato de não poder fazer muita coisa para mudar isso. É tudo confuso afinal tem gente que acha que controla seu próprio destino assim como tem pessoas que acreditam em destino e que tudo já está traçado. Eu sou do tipo que acredito meio a meio. É como se existisse um mapa e a certa altura você tem que tomar uma decisão e você pode seguir por dezenas de caminhos diferentes depois de tomar essa decisão e outra lá na frente da mesma forma com implicações e reações diferentes. Ficou um pouco confuso, mas é por aí. Imagine a vida como se f...
Quantas vezes a gente não se perde no meio das nossas tempestades interiores? Turbilhões de problemas, confusões, atribulações e a sensação de que tudo só resolve acontecer de uma só vez! Uma coisa atrás da outra, sem pausa pra respirar, sem folga e sem previsão de retornar à águas mais calmas. As mãos estão lá, firmes em qualquer coisa que possa oferecer um suporte. Nos agarramos com força àquilo. Achamos que a nossa sobrevivência depende daquele porto seguro e apenas ele pode nos salvar. O quão enganados estamos? A verdade é que as vezes só precisamos nos deixar levar. Abrir a mão, soltar e aceitar os rumos que essa tempestade vai nos levar. Aprender a lidar com os ventos, ajustar as velas aos problemas que aparecem e conseguir naufragar com maestria, mesmo na mais intensa tempestade. Os problemas vão nos ensinando, vamos evoluindo e melhorando nosso psicológico que cada vez vai ficando mais forte e mais confiante. Aos poucos conseguimos encarar e passar por coisas que antes pareciam...
OW! Nanny McPhee! Adoro. hahaha!
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