Imperfeições



As vezes eu só queria poder ser eu mesma. Sempre. E não as fachadas que as vezes preciso usar ao longo do dia. Poder aceitar e conviver com todas as minhas imperfeições. As minhas milhões de imperfeições, meus tocs, meus surtos e tudo o que pode ser incluído nesse pacote. Não precisar mudar meu jeito de falar ou de agir por obrigação.

Poder ser livre e ficar a vontade com qualquer roupa. Deixar de lado preocupações bobas se a barriga tá marcando na roupa, se a celulite vai aparecer no short ou se os cabelos brancos estão cada vez mais aparentes. Não é nada fácil. Principalmente quando a autoestima grita que nada disso é aceitável.

Aceitação. Esse pode ser o primeiro passo. Na teoria eu entendo que o corpo humano possui limitações e tudo o que eu descrevi apenas me torna única, mas na prática a coisa vai bem pelo outro lado. A necessidade de se encaixar em padrões sendo empurrada goela abaixo em diversas situações é algo cansativo e nem consigo descrever em palavras o quão cansativo torna a convivência.

Aceitação. Esse é o primeiro passo que eu vou dar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Montanha-russa

Sobre o passado

XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco #01