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Mostrando postagens de setembro, 2013

Liberdade...

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"...E eu que pensei que fosse o fim..." Abri os olhos e por instinto levei meu braço para o lado esquerdo da cama, senti os lençóis vazios, o travesseiro frio e pude apenas suspirar. Estava difícil me acostumar a dormir sozinho de novo, mas era necessário. Ela não voltaria. Já estava cansado de lutar contra esse vazio e a falta que sentia dela. O mais difícil era aturar minha mãe falando que tinha perdido a mulher da minha vida por causa desse meu jeito super-romântico de ser. Sabe, algumas mulheres achariam isso algo bom! Só não encontrei uma dessas ainda. Colocava os pés no chão e precisava chutar as folhas de papel para os lados na busca pelo chinelo.

Sobre a rotina...

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O despertador do celular toca pontualmente na hora programada, o som baixo mais alerta sobre a hora do que a desperta, despertar é para aqueles que dormem e não para os que acompanham o nascer do sol. Ainda olha para o teto vislumbrando as finas tiras de sol desenhadas sobre o gesso branco como se não fizessem sentido a sua existência, na sua opinião a noite poderia ter se estendido um pouco mais. O segundo despertador a lembra que precisa levantar, não tem muita escolha ou outra opção.

Insensível...

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“... O meu amor é mais caro, diz quanto você pode pagar...” O toque insistente do telefone me tira a paciência. Sinto vontade de jogá-lo contra a parede e transformar esse pequeno aparelho em milhões de pedaços silenciosos. A forma de identificação facilitava minha vida, para cada grupo um toque único ou para as pessoas mais especiais ou nesse caso, as mais chatas. De forma que eu sabia quem me liga apenas nos primeiros acordes polifônicos. E daí então vinha a decisão de atender ou ignorar. Já estava cansado de ouvir aquela música e ver aquele nome piscando na tela, Angélica, Angélica, Angélica. O que ela queria desta vez? Eu já lhe dera o que fora pedido, pelo que pagou e apenas isso. Talvez esse seja o problema, ela queria o “mais” que eu não lhe podia ofertar assim de tão bom grado.

Sobre as nuvens...

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Eu não tinha mais nada para fazer daquele lado do globo, nem coisas que eu não me importo de deixar para trás. Tanto que não foi preciso mais do que algumas horas para arrumar as duas pequenas malas e uma mochila com os pertences pessoais. O simples apartamento que eu alugara mobiliado foi um achado e facilitador da minha partida, precisei apenas entregar a chave a dona e me despedir. Ouvi vários “porquês e para ques” e tantos outros “é perigoso”, mas a essa altura do campeonato podia apenas agradecer a todos os conselhos, as xícaras de açúcar e refeições enviadas nos fins de semana como um socorro a minha falta de tempo para cozinhar e parti.

Como escolher o perfume certo

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A força de um perfume depende, basicamente da concentração de matérias-primas utilizadas em sua concepção. Do ponto de vista técnico, consiste na mistura de vários ingredientes voláteis dissolvidos em álcool, que se espalham no ar em temperaturas normais. O perfume é uma mistura de óleo essencial, álcool e água. Os óleos essenciais geralmente são obtidos de flores, ervas e plantas, por meio de destilação. Os fixadores incluem âmbar, bálsamo e secreções glandulares de animais que, junto com o álcool, atuam como conservantes. Quanto mais concentrada a fragrância, maior o tempo de fixação. A concentração de uma fragrância pode ser classificada de acordo com a quantidade de óleos aromáticos diluídos em um solvente (mais comumente etanol e água): Parfum (Lê-se Parfam, extrato de perfume): a forma mais concentrada, entre 20%-40% (~25%) de compostos aromáticos (essência) – garante mais de 12 horas de fixação.

Falta...

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Sinto falta das músicas que refletiam sentimentos, Das doces palavras pronunciadas, E dos raros sorrisos dados. Sinto falta do cheiro da grama, Da chuva fina quase imperceptível, E daquele pôr-do-sol. Sinto falta das rosas, Até mesmo das de papel, Ou das que logo pereciam. Sinto falta de fazer confissões, Entre sorrisos sem jeito, Ou debaixo dos lençóis impregnados com nosso cheiro. E de todas as coisas que tive, O que eu mais sinto falta, É de ser feliz. (Malka Lima - 17-09-13)

Comemoração (atrasada)

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E eu nem tinha percebido... Mas dia 15 de Julho, meu querido blog completou 3 anos de existência! Foram tantos bons momentos, outros tão tristes compartilhados. Basta uma ida aos posts mais antigos para ver o quanto minha escrita evoluiu... Bem não só a escrita, como eu também. Tantos sentimentos deixados para trás, outros tantos ainda machucando. Bem, paciência. Nem tudo poderia ser bom. Foram tantas fases que passei, tanta mudança de personalidade, tentando me encontrar e me entender. Buscando entender o mundo e tantas atitudes alheias. Buscando consolo em palavras que quem sabe conseguissem transmitir um pouco da alegria ou dor que sentia. Sendo dor, queria colocar apenas para fora. Se era alegria, queria poder contagiar o mundo. Agradeço imensamente a quem acompanha o blog desde o começo, aos que começaram agora, aos que leem de vez em nunca, aos que já comentaram, aos que chegam pra mim e dizem "pow muito massa" mas não comentam e a quem simplesmente clicou por aca